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Por que o consultor de investimentos é a categoria que você precisa conhecer

  • Foto do escritor: Ingo Zietemann, CFP®
    Ingo Zietemann, CFP®
  • 24 de jun. de 2020
  • 3 min de leitura

Uma polêmica envolvendo o banco Itaú e a XP Investimentos nesta quarta-feira (24) me fez perceber que pouca gente conhece uma nova função no mercado de investimentos: a do

Consultor de Valores Mobiliários (CVM) ou “Consultor de Investimentos”.


Você sabe o que é?


Antes de explicar a função e as diferenças para modelos tradicionais, vou contextualizar rapidamente o que aconteceu.


O Itaú Personnalité lançou nesta terça a noite uma campanha publicitária atacando os agentes autônomos de investimento, alegando que investimentos fora do Personnalité levam os clientes a “perder dinheiro” por má atuação dos profissionais. O presidente da XP fez uma nota em resposta à propaganda, e afirmou que "os bancos preferem o Brasil do passado, com juros altos e baixa concorrência, explorando ainda mais os empresários e os investidores individuais".

O que eu quero destacar aqui é: nesta briga não há um vencedor. Ambos os lados - bancos e corretoras - têm conflito de interesse e não olham exclusivamente para os benefícios do cliente. O Itaú, por um lado, tem levado o cliente a assumir menos riscos, o que gera menos reclamações de "clientes insatisfeitos com perdas”, facilitando o contentamento e a manutenção da conta. Entretanto, isso traz como consequência, para o investidor, deixar de ganhar juros que seriam possíveis em outros investimentos e que, na maioria das vezes, farão grande diferença para que a pessoa consiga (ou não) atingir os seus objetivos de vida!


Já a XP, por outro lado, ao ofertar produtos com maior potencial de retorno e, claro, com maiores riscos envolvidos, pode levar a perdas maiores para o investidor. E, uma vez que a remuneração dos Agentes Autônomos de Investimentos (na sigla, AAI) é exclusivamente através de comissões, apesar de haver muitos profissionais idôneos, sempre ficará uma pulga atrás da orelha: será que este é o produto mais adequado para mim, ou será que (mesmo sendo bom) me está sendo ofertado por pagar boas comissões ao AAI?


É este conflito que o Itaú está trazendo à tona. Embora tenha razão, faltou apenas reconhecer que também não é nenhum santo: tanto ele quanto os demais “bancões” vieram, ao longo de décadas, vendendo produtos caros, como fundos de renda fixa com taxas de administração altíssimas, e empurrando produtos inadequados aos clientes, como títulos de capitalização, seguros de vida e previdências privadas em formatos, montantes ou situações em que não se aplicavam. Isso sem falar dos empréstimos: “Ei, não resgate as suas aplicações, tome aqui um empréstimo!”. Também não estão colocando “o cliente em primeiro lugar” em nenhuma dessas situações.


E aqui entra o papel que eu gostaria de apresentar: o consultor de investimentos, que não ganha comissões de corretoras nem de bancos, mas sim recebe dinheiro única e exclusivamente do cliente. Todo o comissionamento das transações realizadas volta para o cliente! Neste formato isento, é você, investidor, que recebe a comissão dos investimentos que faz. Isso, além de dar maior transparência, confiança e isenção, ainda pode aumentar o seu retorno. Entenda como um cash back que ocorre nos seus investimentos!


Este profissional isento irá sempre defender os seus interesses, sem rabo preso com nenhuma instituição, trabalhando para encontrar e recomendar as melhores oportunidades em todo o mercado de acordo com o seu perfil de risco e os seus objetivos.


Está claro para você qual é o papel do consultor, e como ele se diferencia das atuações dos demais?


Se você está procurando investir e quer conhecer melhor este formato de consultoria, me escreva! Estou à disposição para montarmos uma carteira que atenda o teu perfil e te leve a realizar seus objetivos, sem conflitos nem rebates/comissões por baixo dos panos!
 
 
 

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