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Adiar financiamentos e empréstimos vale a pena?

  • Foto do escritor: Ingo Zietemann, CFP®
    Ingo Zietemann, CFP®
  • 27 de abr. de 2020
  • 2 min de leitura

Reduzir gastos é o novo mantra nesta crise provocada pelo coronavírus. Para auxiliar a população, o Banco Central iniciou um movimento com Banco do Brasil, Caixa Econômica, Bradesco, Itaú e Santander, e que outros bancos também estão adotando, para adiar até duas (em alguns casos até três) parcelas de financiamento de carros, imóveis e outros empréstimos pessoais. Cada instituição tem suas regras, mas é fundamental estar em dia com as prestações para solicitar o adiamento.


A solução parece ótima, mas é preciso estar atento para não cair em algumas pegadinhas e ver a economia de agora virar uma dor de cabeça ainda maior depois.


As parcelas prorrogadas terão que ser pagas com juros no fim do contrato, ou seja, ao terminar de pagar a última prestação acordada com a instituição ainda haverá mais duas ou três desta negociação.


O que ocorre é que os juros do financiamento ou do empréstimo seguirão correndo durante todo o prazo do contrato e, no fim, as parcelas que hoje tinham um certo valor podem chegar ao dobro (ou mais, dependendo do prazo e da taxa de juros) em razão dos juros incididos.


Quanto mais longe estiver o fim do contrato, maior será o valor dos juros que irá incidir sobre estas parcelas.


Para quem possui zero reserva financeira a alternativa é bastante válida, claro, pois tira da frente, ainda que momentaneamente, um valor significativo do orçamento.


Mas para quem conseguiu reduzir os gastos e manobrar outras contas é importante não deixar a empolgação tomar conta e pensar duas vezes antes de embarcar nesta negociação.


Lembre-se sempre: deixar de pagar hoje e ter que pagar depois é endividar-se!

Compare sempre o valor das taxas de juros. Será que os novos empréstimos que estão sendo concedidos a taxas “historicamente baixas” não são melhores do que prorrogar estas parcelas nas taxas de juros que já tinham sido contratadas antes e provavelmente maiores? E será que realmente preciso dessas eventuais “dezenas de meses de carência” (tantos quantos faltarem para o fim do contrato) pagando juros?


Cada caso é único e requer uma análise cuidadosa. Se não sabe fazer esta análise, me escreva.


Saiba como funciona em cada um dos bancos:

Banco do Brasil:


Caixa


Itaú


Bradesco:


 
 
 

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